Sob anestesia local e leve sedação, é introduzida uma cânula por dentro da qual uma fibra óptica transmite o raio laser até o centro do núcleo do disco. Uma energia previamente calculada é aplicada através de um equipamento gerador de raio laser de diodo, com um comprimento de onda específico para causar a vaporização do núcleo pulposo, diminuindo a pressão intradiscal e aliviando a pressão sobre a raiz nervosa.
Esta técnica também é conhecida como: discectomia percutânea a laser, descompressão percutânea de disco a laser, nucleoplastia percutânea a laser, nucleólise percutânea a laser, descompressão assistida a laser, hérnia de disco a laser, microcirurgia de hérnia de disco e ainda pela sigla PLDD (abreviação do seu nome em inglês, percutaneous laser disc decompression).
O procedimento é realizado com uma leve sedação para que o paciente fique tranquilo durante o procedimento. Além disso, o risco é muito reduzido com relação às cirurgias convencionais, o que permite que o paciente volte para casa no mesmo dia em que realiza o procedimento.
A maior parte dos pacientes retorna às atividades cotidianas em até 7 dias após a realização do procedimento. Além disso, o pós-operatório é muito mais simples e o paciente experiencia menos dores do que nas cirurgias convencionais.
Os pacientes submetidos a está técnica percebem a diminuição da dor em poucos dias após o procedimento, por vezes, imediatamente.
Diferentemente das cirurgias convencionais, os procedimentos minimamente invasivos podem ser realizados até mesmo sem cortes, têm risco mínimo de complicações, o risco de infecção é praticamente nulo e a perda de sangue, quando existe, é mínima.
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O Laser não é um tratamento paliativo; é uma solução permanente às hérnias de disco!
O posicionamento das agulhas é feito sob orientação radioscópica (raio x contínuo), permitindo ao médico alcançar o ponto exato de origem da dor.
Realizado com uma cânula (agulha), que possui a espessura similar a um grafite de lapiseira 0,5mm.
O procedimento a laser é realizado em sistema de hospital dia, geralmente com internação total de apenas 4 horas.
O procedimento é realizado com o paciente acordado, aumentando assim sua segurança. Basta anestesia local e leve sedação.
O alvo do procedimento é o núcleo do disco, ‘longe’ do nervo ciático e do próprio abaulamento da hérnia.
O laser é um tratamento inovador em relação à cirurgia convencional da coluna. No Brasil, o uso da técnica de Descompressão Discal a Laser é relativamente recente. Mas trata-se de uma técnica consolidada, utilizada há bastante tempo nos países desenvolvidos e aprovada pelo FDA desde 1993. A primeira versão da discectomia percutânea a laser foi idealizada pelo radiologista Onik em 1985 e calcula-se que nos EUA, somente nos anos 90, tenha sido efetuado em mais de 100.000 pacientes, com relatos na literatura de 70 a 80% de índice de sucesso. Ao longo dos anos, vem sendo aperfeiçoada, atingindo ainda maior assertividade.
Não em todos os casos. O médico especialista avalia o tipo de hérnia e, se diagnosticada a possibilidade do tratamento com laser, o nível de sucesso é altíssimo. Em 2006, um estudo* com 1000 casos demonstrou resultados semelhantes aos da técnica convencional! Quando não há indicação para o laser, outras técnicas minimamente invasivas podem ser elegíveis, como a videoendoscopia da coluna.
* Mancini MW, Lopes LA. Aspectos Gerais da Técnica de Descompressão Percutânea de Disco a Laser. Nupen. Task GP. Comparison of Results of 500 Microdiscectomies and 500 Percutaneous Laser Disc Decompression Procedures for Lumbar Disc Herniation. 2006.
Localizados entre as vértebras que formam a coluna, os discos intervertebrais são estruturas que servem como amortecedores de impacto que evitam o contato direto entre os ossos durante a movimentação. Quando os discos degeneram podem sofrer rupturas do anel fibroso, formando um abaulamento e perfurações com a saída do conteúdo discal para o canal, caracterizando assim a hérnia — uma alteração que pode levar à compressão dos nervos, provocar sensação de formigamento e causar dores.
Esta é uma doença que está diretamente associada com o processo natural de envelhecimento, uma vez que os discos intervertebrais sofrem sobrecarga e impactos ao longo dos anos. Além disso, fatores como a prática de esforço físico intenso, hábitos de vida, traumas na região das costas e hereditariedade podem favorecer a degeneração dos discos e o desenvolvimento de hérnias.
A hérnia de disco é uma alteração mais frequente nas regiões cervical e lombar, podendo causar sintomas como:
A hérnia de disco ocorre quando o disco intervertebral perde seu formato original, deixando de ser oval e passando a apresentar um abaulamento. De acordo com a deformidade apresentada e o desgaste discal, a alteração pode ser classificada entre:
Hérnia de disco protrusa: trata-se do tipo mais comum. Caracterizada pelo abaulamento do disco, porém sem sua ruptura e saída do conteúdo do núcleo.
Hérnia de disco extrusa: caracteriza-se por ruptura do anel fibroso do disco com a saída do conteúdo do núcleo do disco por esse orifício.
Hérnia de disco migrada/sequestrada: caracterizada pela ruptura do disco com a saída de um fragmento do núcleo volumoso que migra para dentro do canal, podendo ou não ter contato com a sua base.
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