Hérnia de disco: o que você não deve fazer?

Imagem mulher trabalhando com postura incorreta

O que você vai encontrar neste artigo:

Há quem acredite que o diagnóstico de hérnia de disco exige que o paciente deixe de fazer uma série de atividades, sobretudo no que se refere aos exercícios físicos. Mas isso não é verdade! 

Aqui, você descobre o que não se deve fazer quando se tem hérnia de disco. Continue a leitura e confira, também, mais informações sobre essa doença que acomete a coluna. 

Imagem mulher trabalhando com postura incorreta

O que é hérnia de disco? 

A hérnia de disco é uma doença da coluna muito comum, que atinge pacientes de qualquer idade, embora seja mais comum entre quem tem de 30 a 50 anos de idade. 

Trata-se de uma doença em que o disco que está entre as vértebras se rompe e seu conteúdo “vaza”, de modo a formar uma protuberância que passa a pressionar os nervos da coluna. 

A pressão gera uma resposta inflamatória, o que provoca dor nas costas. Esse sintoma pode ser leve, moderado ou intenso, de acordo com a gravidade do caso do paciente. 

 

Quais são as causas da doença? 

As causas hérnia de disco variam, sendo a mais comum o avanço da idade. Com o passar dos anos, o anel fibroso que envolve o conteúdo do disco intervertebral pode perder sua capacidade de contenção. Neste caso, o conteúdo se desloca e forma a hérnia. 

A doença também está associada à genética e ao estilo de vida que se leva. O sedentarismo, o tabagismo e a má postura, seja ao se sentar ou ficar de pé, também podem provocar o problema. 

Além disso, exercícios físicos feitos de maneira errada podem contribuir para o surgimento da doença, sobretudo quando esse problema ocorre em médio e longo prazo. 

 

Sintomas da hérnia de disco 

Os sintomas de hérnia de disco mais comuns são as dores nas costas. Mas não é só isso, a doença também pode provocar outros. A seguir, indicamos quais são os mais comuns: 

 

  • Dor nas costas, sobretudo no local de incidência da hérnia de disco. A dor pode ser leve, moderada ou intensa, com possibilidade de se irradiar para os braços, glúteos e pernas; 
  • Dormência e sensação de formigamento em membros inferiores e/ou superiores. Dependendo da intensidade do sintoma, pode ser que cause incômodos ou dificulte a realização de movimentos básicos, como andar; 
  • Perda da sensibilidade e redução da força em membros inferiores e/ou superiores, podendo comprometer a realização de atividades básicas; 
  • Síndrome da cauda equina, que é um sintoma associado a casos graves de hérnia de disco. O paciente passa por uma fraqueza generalizada das pernas, com dificuldade para controlar a bexiga. Nessa situação, procure um médico. 

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Hérnia de disco: o que não fazer? 

Uma das dúvidas de pacientes que recebem o diagnóstico de hérnia de disco é saber o que não se deve fazer. A preocupação é evitar dor nas costas e o agravamento da doença. 

De maneira geral, é preciso considerar o caso do paciente para indicar o que ele deve evitar. No entanto, é possível citar algumas situações básicas que podem, normalmente, se aplicar a todos os pacientes: 

 

Ficar sentado ou em pé por muito tempo 

Não fique na mesma posição por muito tempo. O ideal é que se movimente a cada hora, para evitar problemas como dores nas costas e articulações, bem como o avanço da hérnia de disco. 

Quando ficamos muito tempo em uma posição, por exemplo, sentados por causa do trabalho, há uma pressão desigual em partes do corpo, podendo forçar a coluna, articulações, músculos, entre outros.  

 

Manter uma má postura 

Além de agravar a hérnia de disco, a má postura, seja ao sentar, levantar ou andar, provoca dor nas costas e faz com que os pulmões tenham menos espaço para se expandir durante a respiração. 

Por isso, fique atento, cuide e melhore sua postura no seu dia-a-dia, procurando corrigi-la sempre que identificar irregularidades, seja ao trabalhar, estudar ou ao realizar rotinas. 

As sessões de fisioterapia e de RPG (Reeducação Postural Global) podem ajudar a melhorar a postura do paciente, mas apenas se houver indicação médica para ambas. 

 

Praticar exercícios sem liberação médica 

O paciente com hérnia de disco pode praticar exercícios, desde que seja liberado por seu médico. É comum que, quem não está em tratamento receba a recomendação de não praticar exercícios de alto impacto, como corridas e saltos. 

O ideal é que o paciente consulte seu médico para saber o que pode ou não realizar, considerando seu caso. Dessa forma, terá uma indicação segura e individualizada, sem suposições. 

Outro detalhe importante é que é essencial realizar exercícios de forma correta, para evitar a piora da dor. Antes de fazer qualquer treino, consulte o professor da academia ou personal trainer para saber como realizar movimentos da maneira certa. 

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Qual o tratamento para hérnia de disco? 

É comum o paciente ficar em dúvida sobre qual o tratamento para hérnia de disco. Na realidade, ele varia de acordo com o caso do paciente. No entanto, o primeiro passo tende a ser o tratamento conservador. 

Nesse caso, o tratamento costuma envolver a administração de analgésicos e anti-inflamatórios, que ajudarão a aliviar a dor. Também pode ser recomendado pelo profissional a realização de sessões de fisioterapia, de eletroterapia e/ou acupuntura. 

Cada paciente responde de um modo diferente ao tratamento, por isso é importante personalizá-lo para ter um melhor resultado. O tratamento conservador costuma durar cerca de seis semanas. 

Se não houver melhora, a cirurgia de hérnia de disco pode ser indicada pelo seu médico e, neste caso, pode ser indicado ao paciente a realização da cirurgia conservadora ou avaliada a possibilidade da cirurgia minimamente invasiva. Embora o objetivo de ambas seja o mesmo, o de tratar da doença, elas não são idênticas. 

A cirurgia minimamente invasiva é um tratamento inovador para hérnia de disco, tanto que é considerada por muitos médicos, a melhor solução para dor nas costas em casos crônicos da doença. 

É uma alternativa de tratamento que alivia a dor, tem menor tempo de internação hospitalar, baixo risco de complicações e recuperação rápida e menos dolorosa. Tudo isso devido ao uso de tecnologias modernas, que tornam a cirurgia muito mais segura! 

 

*Este artigo é apenas de caráter informativo. Sempre consulte um médico de sua confiança! 

 

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